Um olhar sobre os artistas de rua latino-americanos em Salvador
fotorreportagem Daniel Araújo e Pedro Hassan
capa Eduardo Santana, Reuel Nicandro e Yan Inácio
diagramação Daniel Araújo e Pedro Hassan
audiodescrição Lucas Soares
Com bolas, claves e arcos, eles desafiam a gravidade e o tempo, criando coreografias que são tanto um exercício de destreza quanto uma forma de expressão artística. Cada imagem capturada conta uma história de sonhos que atravessaram fronteiras e encontraram nas ruas da capital baiana um espaço para brilhar.
Nessa fotorreportagem, mergulhamos no vibrante universo dos artistas de rua latino-americanos que transformam as ruas de Salvador em verdadeiros palcos de apresentações circenses. Não há barreiras para a arte desses viajantes estrangeiros, que estão de passagem pelos locais que visitam. Em Salvador, podemos registrar seus trabalhos com malabarismo em semáforos, que sempre trazem mais vida à cidade.
A arte é uma linguagem universal e pode ser apreciada e vivida em qualquer lugar. Entre carros e semáforos, pistas e faixas, a magia do circo se faz presente, enquanto pessoas de diferentes países praticam a arte como um meio de sustento e expressão do amor ao que fazem. Ainda que sob o sol, chuva e olhares de indiferença, a rua é o picadeiro mais democrático de todos.
Alejandro Sebastian “Cebolinha”
Argentino, 30, torcedor do Rosário Central. Há 2 anos em Salvador.
🌎: Argentina, Bolívia, Peru, Paraguai, Uruguai, Brasil.
“A arte me deu muitas oportunidades de conhecer outras culturas, comidas e pessoas. Acho que se eu não tivesse conhecido os malabares, eu nunca teria saído do meu bairro e nunca teria vivido as experiências que vivi”
Ale Cebolinha sobre a importância da arte na sua vida
Karina Ahumá
Chilena, 32, Sempre trabalhou com arte de rua durante suas viagens, oficio que aprendeu na faculdade.
🌎: Chile, Peru, Equador, Colômbia, Argentina, Bolívia, Brasil.
“São os segundos em que posso me expressar e fazer dinheiro, continuar viajando e conhecendo outros países. É como uma salvação”
Karina sobre fazer arte na rua
Maurício “Payaso Pipoca“
Argentino, 30, de Córdoba até aqui, há 6 anos trabalha nas ruas com artes circenses.
🌎: Argentina, Uruguai, Brasil.
“Às vezes alguém está em um dia difícil e você consegue fazê-lo sorrir. Muitas pessoas precisam disso”
Pipoca sobre o papel da arte circense na vida das pessoas
Maria Esperanza
Chilena, 30, Há 5 anos viaja pela América Latina de bike acompanhada da sua fiel cãopanheira Galáxia.
🌎: Chile, Colômbia, Equador, Bolívia, Peru, Argentina, Brasil
“É muito importante porque as pessoas normalmente não vão ao circo, mas na rua isso não interrompe a sua rotina. Não sou a melhor malabarista mas se faço alguém sorrir, meu trabalho está feito”
Esperanza sobre a importância de fazer arte na rua
Essa reportagem foi feita por Daniel Araújo estudante de Jornalismo e Pedro Hassan estudante de Produção em Comunicação e Cultura, ambos da Universidade Federal da Bahia e integrantes do PETCOM.
Fotografia: Samara Said/ Labfoto © 2024
Assistência: Lourdes Maria/ Labfoto © 2024
A Fraude é uma revista laboratorial do Programa de Educação Tutorial em Comunicação (PETCOM) da Facom, UFBA e não possui fins lucrativos. Caso uma das imagens te pertença ou em caso de dúvidas, entre em contato pelo email revistafraude@gmail.com para acrescentarmos a referência ou retirarmos da publicação.
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