texto Sarah Cardoso
Publicado em 14.02.2020.
As mãos em prece
Os joelhos pesados no chão de terra
Os olhos fixados na imagem
Peço com tanta força que
A urgência desvirtua a prece
Solo soy una errante bajo tus pies
Me falta conta nesse terço
Me perco nas contas
Nas Ave Marias
E nas contas que batem em minha porta
Me da un plazo,
Me deja respirar,
Un o dos meses
Mis deudas voy a pagar
Peço a tudo que me toca
Será que alguém me ouve?
Ruego a las fuerzas interiores
A las energías ocultas
A todos los santos que conozco de nombre
A las miradas sesgadas
A las sonrisas gentiles
Aperto tanto as mãos para que a fé não escorra entre meus dedos
Tus lágrimas piadosas de santa
Son la última instancia del juicio
De mi alma devota
Deixo as rosas aqui
Para que se lembre de mim ao sentir o perfume
Recuerda que mi oración tiene olor de rosa e atiéndeme
Madre, ora por mí
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