Meio século do primeiro bloco afro do Brasil
videorreportagem Eduardo Santana, Gabriel Vintina e Iris Morena.
capa Eduardo Santana, Reuel Nicandro e Yan Inácio
foto de capa Divulgação/Ilê Aiyê
diagramação: Anna Francisca Nascimento
audiodescrição Clarice França
“Ah, se não fosse o Ilê Aiyê”. Em meio a multiplicidade de cantores e bandas de axé que se fazem presentes no carnaval de Salvador, os blocos afro, arrastando multidões, levam suas vozes e instrumentos de percussão para celebrar a cultura afro-brasileira nas avenidas e circuitos da cidade. Mais do que blocos de rua, eles se configuram como verdadeiros movimentos sociais e culturais que lutam ativamente pela valorização do povo negro.
Fundado em 1974, o Ilê Aiyê foi o primeiro bloco afro a desfilar no carnaval oficial de Salvador. Nascido no bairro da Liberdade, o “Mais Belo dos Belos” surgiu do desejo da juventude negra de poder celebrar sua ancestralidade livremente. Com a força e o apoio de Mãe Hilda de Jitolu, o bloco estreou no Curuzu com 100 pessoas e, hoje, reúne multidões por onde passa. Desde então, a representatividade dessa instituição tem ecoado não apenas na Bahia, mas em todo Brasil e no mundo.
Em comemoração às cinco décadas, registramos esse momento explorando elementos que fazem parte da identidade do bloco. Dessa maneira, apresentamos os impactos políticos, sociais e econômicos que o bloco trouxe ao longo da sua trajetória. Entrevistamos Antônio Carlos dos Santos Vovô, criador e presidente do Ilê Aiyê, Graça Onasilê, primeira vocalista do bloco, Larissa Valeria, Deusa do Ébano 2024, e Maria Eduarda, antes percussionista da Band’Erê e atual integrante da Banda Aiyê.
Essa reportagem foi feita por Eduardo Santana, Iris Morena, estudantes do curso de Produção em Comunicação e Cultura, e Gabriel Vintina, estudante do curso de Jornalismo, todos da Universidade Federal da Bahia e integrantes do PETCOM.
Fotografia: Samara Said/ Labfoto © 2024
Assistência: Lourdes Maria/ Labfoto © 2024
A Fraude é uma revista laboratorial do Programa de Educação Tutorial em Comunicação (PETCOM) da Facom, UFBA e não possui fins lucrativos. Caso uma das imagens te pertença ou em caso de dúvidas, entre em contato pelo email revistafraude@gmail.com para acrescentarmos a referência ou retirarmos da publicação.
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